quinta-feira, 17 de julho de 2008

A Guerreira





Sou uma guerreira, uma sobrevivente, a minha vida é um turbilhão de emoções.
Sinto-me cansada, exausta, a espada que ergo em todas as batalhas como se uma pena fosse, tornou-se demasiado pesada. As feridas, ainda abertas, levam o seu tempo a sarar. E quando saram, algo novo surge e o sangue já estancado, escorre pela pele clara, mais uma vez.
Em cada batalha vencida, novas forças se unem, em cada derrota sofrida uma lição de vida. São muitas as forças, e as lições de vida, mas por muitas que sejam, não são suficientes para aprender e não voltar a errar.
Tem dias que o sol me ilumina com uma luz celestial. Os meus olhos reflectem a sua luz, o meu sorriso a alegria que transmite. Tenho a sensação de que nada nesse dia me derrubará. Esse sol és tu e em ti busco as forças perdidas. Forças que em dias de céu nublado me falham, como se as me sugassem pelos poros do meu corpo.
Como queria hibernar, esconder-me do mundo, dos problemas, por uma vez na vida, queria que resolvessem por mim …

Mas uma Guerreira não entrega as armas, não perde as forças, não se declara vencida.

sábado, 12 de julho de 2008